INTEMPORAL
Das horas que passam não escolho nem uma!
"Precisava de ti mais perto de mim
Como o barulho do mar no cheiro da espuma
A inundar-me os sonhos do princípio ao fim!"
Das vidas que passam não sinto nenhuma...
Estranho-me ao espelho, divido-me ao meio
Engano o destino, tropeço no caminho
- De tempos a tempos acabo numa urna!
Ah e as coisas que gritam por mim
E o sangue a escoar-me nas veias!
Fecho as portas, viro as costas e vou em frente,
Sem existir, continuamente.
Fotografia de Bruno Belo
3 comentários:
SIMPLESMENTE FANTÁSTICO...
Sei que vai ser um daqueles blogs que queremos, sempre, visitar :D
Beijinho :)
Óptima foto e poema inaugurais deste blog...Que continuem as confidências às letras que nunca traem o "poeta", e à objectiva, que é capaz de expressar ainda mais do que as palavras! =)
"Não será o tempo que te chama, e te aguarda numa qualquer hora perdida de um dia ao acaso? Escuta, olha... A Porta!!! A porta, está aberta, e a rua logo ali... segue uno e consistente, e serás tudo o que quiseres ser..."
Abraço Amigos :) [[[]]]
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